Brasil da biodiversidade: expedição revela riquezas e desafios rumo à COP 30

  • 20/10/2025
(Foto: Reprodução)
Parceria entre a BluestOne e o Terra da Gente, a Biotravessia vai percorrer os seis principais biomas brasileiros Crédito: Divulgação O Brasil é um país de dimensões continentais, onde as distâncias não se medem apenas em quilômetros. São diferenças de clima, relevo, cores e sons que moldam cada bioma. Apesar da diversidade, algo une todas as regiões: o sonho de manter viva a riqueza natural do país, que abriga a maior floresta tropical do mundo e cerca de 20% da biodiversidade global. Essa é a inspiração da Biotravessia, expedição que vai percorrer mais de 10 mil quilômetros até Belém (PA), cidade que receberá a COP 30, conferência do clima das Nações Unidas em 2025, em novembro. A jornada, uma parceria entre a empresa BluestOne, de gerenciamento de resíduos sólidos com sede em Saltinho-SP, e do programa Terra da Gente, busca contemplar os seis principais biomas brasileiros — Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Mata Atlântica e Pampa —, mostrando iniciativas que unem ciência, conservação e cultura local. Mais do que registrar belas paisagens, a expedição tem o propósito de revelar a luta pela sobrevivência de espécies e os esforços para manter ecossistemas equilibrados. O Pampa e os felinos invisíveis A BluestOne fará um trajeto e o Terra da Gente outro, até se encontrarem em Belém. No caso da empresa, o ponto de partida foi o município de Bagé (RS). No Pampa, bioma exclusivo do Rio Grande do Sul e um dos mais ameaçados do país, que ocupa 63% do território gaúcho, a paisagem se destaca pela vegetação rasteira e pelo horizonte a perder de vista. Ali, vivem mais de 3 mil espécies de plantas. Mas a estrela da expedição são os pequenos felinos, animais discretos, pouco estudados e em risco de extinção. O Projeto Felinos do Pampa, ativo há sete anos, monitora espécies como o gato-do-mato-grande, o gato-do-mato-pequeno, o maracajá e o raro gato-palheiro-pampeano — este último existente apenas nesse bioma. Pesquisadores capturam, avaliam a saúde, colocam colares de monitoramento e devolvem os animais à natureza, gerando informações que são transformadas em material didático para escolas. O objetivo é desmistificar a ideia de que o Pampa é um “campo vazio”, mostrando seu mosaico de ambientes ricos em aves, mamíferos e paisagens únicas. Projeto Felinos do Pampa monitora, há sete anos, animais ameaçados de extinção Crédito: Divulgação A força da Mata Atlântica em Santa Catarina De lá, a expedição seguiu para Santa Catarina, estado que reúne três formações da Mata Atlântica: floresta úmida no litoral, florestas de araucária no planalto e campos de altitude. A diversidade favorece espécies ameaçadas, como o papagaio-de-peito-roxo, com população estimada em apenas 4 mil indivíduos na natureza. Projetos do Instituto Fauna Brasil atuam na região do Parque Nacional das Araucárias para reabilitar aves apreendidas do tráfico. O trabalho inclui caixas-ninho para compensar a falta de árvores antigas e cuidados nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Ali, papagaios resgatados reaprendem a voar, se alimentar e reconhecer predadores antes de serem soltos. O processo é longo, mas já registra sucesso: animais reintroduzidos voltam a se reproduzir em vida livre. A soltura programada para a primavera envolve 20 indivíduos encaminhados de Florianópolis a Juquitiba (SP), onde a Fundação Lymington, em parceria com a BluestOne, dará continuidade ao processo. Mais que salvar aves, o projeto contribui para a recuperação da Mata Atlântica, já que os papagaios são importantes dispersores de sementes de espécies ameaçadas, como a araucária. Um chamado coletivo Além de uma expedição, a Biotravessia é um convite à reflexão sobre a responsabilidade coletiva diante das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade. Ao longo da viagem, cientistas, jornalistas e parceiros dividem estradas, ideias e histórias, sempre com um propósito comum: levar até a COP 30 uma mensagem de urgência e esperança. Cada parada desveste não apenas paisagens, mas também projetos inspiradores de conservação que mostram a capacidade de mobilização da sociedade civil, empresas e comunidades locais. Do horizonte sem fim do Pampa às florestas úmidas de Santa Catarina, a jornada lembra que o futuro do planeta passa necessariamente pela proteção da biodiversidade brasileira. Na próxima etapa, o trajeto vai passar pelo Paraná, onde Cerrado e Mata Atlântica dividem espaço em um mosaico de vida e contrastes. Até Belém, cada bioma visitado se tornará não apenas um cenário, mas personagem de uma narrativa que ecoa muito além das fronteiras do país. Durante todo o percurso, paisagens exuberantes serão um convite à preservação Crédito: Divulgação SERVIÇO: BluestOne Brasil Endereço: Rodovia Cornélio Pires (SP-127), km 51 – CEP: 13440-970 – Saltinho-SP E-mail: contato@bluest.one Brasil da biodiversidade: expedição revela riquezas e desafios rumo à COP 30 - Crédito: Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/especial-publicitario/blue-stone/noticia/2025/10/20/brasil-da-biodiversidade-expedicao-revela-riquezas-e-desafios-rumo-a-cop-30.ghtml


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