Intoxicação alimentar dá febre? Veja a relação e possíveis tratamentos

  • 23/10/2025
(Foto: Reprodução)
Intoxicação alimentar dá febre? Veja a relação e possíveis tratamentos Crédito: Divulgação Quando você sente fome, come algo e logo depois aparece uma febre, aquela vontade de se encolher e deixar tudo pra lá, pode ser mais que “uma simples indisposição”. A intoxicação alimentar dá febre é uma entre várias manifestações desse quadro. Saber reconhecer, agir rápido e entender os limites do que fazer em casa é importante, seja para você ou para alguém da família. Um cuidado necessário: se houver suspeita forte de intoxicação alimentar com febre persistente, o ideal é buscar atendimento médico imediatamente. Para mensurar a febre com precisão, você pode contar com um termômetro confiável. Em farmácias como a Drogal há opções variadas, como os termômetros digitais. O que é intoxicação alimentar? A intoxicação alimentar ocorre quando consumimos alimentos ou bebidas contaminados por microrganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou suas toxinas. Essas substâncias irritam o trato gastrointestinal, gerando inflamação, irritação e reações do sistema imunológico. Nem todo caso de “infecção intestinal” é intoxicação propriamente dita — em infecções, ingerimos microrganismos vivos que se proliferam no intestino. Na intoxicação, muitas vezes ingerimos toxinas já formadas no alimento. Mas os sintomas podem se sobrepor. O período entre a ingestão do alimento contaminado e o aparecimento de sintomas pode variar bastante: de poucas horas até alguns dias, dependendo do agente envolvido. Quais os sintomas da intoxicação alimentar e por que aparece febre? Os sintomas clássicos de intoxicação alimentar incluem: Náuseas e vômitos Diarreia Dor e cólicas abdominais Mal-estar generalizado, fraqueza Perda de apetite Gases e inchaço abdominal Em muitos casos, febre ou aumento da temperatura corporal A febre aparece porque o corpo entende que há uma agressão interna, ou seja, uma reação inflamatória. É um mecanismo de defesa: elevar a temperatura para dificultar a sobrevivência de agentes patogênicos. Se a febre for leve, é comum que ela ceda com repouso e hidratação; mas febres altas ou prolongadas são sinais de que pode haver complicação. Nem sempre toda intoxicação evolui com febre. Em alguns casos, ela surge tardiamente ou não aparece. Mas quando ela vem acompanhada de diarreia intensa, sangue nas fezes ou vômitos persistentes, exige atenção imediata. Quando a febre indica gravidade Se a febre: ultrapassa 38,5 °C ou permanece alta por mais de 48 horas vem junto com sangue nas fezes aparece desidratação (sede intensa, boca seca, urina escura, tontura) gera fraqueza extrema, confusão mental ou colapso Então é hora de procurar atendimento de urgência. Em certas intoxicações, há risco de falência de órgãos, sepse ou envolvimento extra intestinal, principalmente quando o paciente é criança, idoso ou imunocomprometido. O que fazer em casa, mas com cautela Nos casos leves, com sintomas moderados e sem sinais de alarme, algumas medidas simples podem ajudar: Hidratação constante Beba água, sucos leves, água de coco e soluções eletrolíticas. A diarreia e os vômitos fazem o corpo perder líquido e minerais. Repouso O organismo precisa economizar energia para combater o que está causando a intoxicação. Alimentação leve e gradual Comece com caldos, canjas, frituras bem cozidas, arroz branco, batatas. Evite gorduras, frituras e condimentos pesados. Uso com cautela de analgésicos e/ou antitérmicos Se a febre incomodar ou for alta, pode-se usar medicamentos como a dipirona ou o ibuprofeno, mas sempre com cautela e de preferência sob orientação médica. Importante: esses remédios aliviam sintomas, mas não substituem a necessidade de tratar a causa da intoxicação. Atenção aos sinais de piora do quadro Se os sintomas se intensificarem ou não melhorarem de 24 a 48 horas, não espere: procure socorro médico. Por que alguns alimentos intoxicam? As causas comuns envolvem: Manipulação inadequada de alimentos (mãos sujas, utensílios contaminados) Armazenamento à temperatura imprópria, que favorece proliferação de bactérias Carnes, ovos, peixes e leites mal conservados Frutas ou verduras não lavadas bem Produtos ultrapassados ou estragados Esses fatores permitem que microrganismos ou toxinas se multipliquem ou se formem antes de chegarem à sua mesa. Intoxicação alimentar dá febre? Veja a relação e possíveis tratamentos Crédito: Divulgação Para pais: como agir se a criança apresentar febre e sintomas Quando uma criança apresentar febre + diarreia + vômitos, não hesite: Meça a temperatura com termômetro confiável Mantenha a criança hidratada Ofereça pequenas quantidades de líquido com frequência Evite alimentos pesados até que os sintomas cedam Observe sinais de alerta como sono excessivo, vômitos persistentes, sangue nas fezes ou recusa alimentar Em bebês pequenos, qualquer febre alta ou persistente exige avaliação médica Independentemente do estado, é sempre aconselhável levar a criança ao pediatra para que o profissional possa investigar a razão da intoxicação alimentar e também de controlar outros sintomas. Recuperação e prevenção Na maioria dos casos, a intoxicação alimentar leve tende a se resolver sozinha dentro de 1 a 5 dias. Esse período pode variar conforme o agente causador, a imunidade da pessoa e o tipo de tratamento adotado. Durante esse tempo, repouso e hidratação são fundamentais, assim como a escuta do corpo: se os sintomas melhoram com o passar das horas, é sinal de que o organismo está vencendo a batalha. Mas não dá para contar só com a sorte. Prevenir novos episódios é tão importante quanto tratar o atual. Começa no básico: lavar bem as mãos antes de preparar qualquer alimento, mesmo que a comida pareça limpa. Essa simples atitude interrompe o ciclo de contaminação por bactérias, vírus e outros agentes que se espalham com facilidade pelas mãos. Outra etapa indispensável é manter as superfícies e utensílios da cozinha sempre higienizados. Bancadas, tábuas de corte, facas e talheres devem ser limpos com sabão e água corrente, evitando o acúmulo de resíduos e a contaminação cruzada entre alimentos crus e cozidos. No preparo, é importante cozinhar os alimentos em temperaturas adequadas. Carnes mal passadas ou ovos crus podem esconder microrganismos invisíveis, mas perigosos. Levar os alimentos ao ponto certo não é só uma preferência de paladar, é também uma medida de segurança. Depois da refeição, nada de deixar as sobras por horas na bancada. Refrigere o que não for consumido rapidamente e, se possível, armazene em potes limpos e fechados. Alimentos em temperatura ambiente por muito tempo se tornam um prato cheio para a multiplicação de bactérias. Outro cuidado que muita gente esquece é evitar o contato entre alimentos crus (como carnes, frangos ou peixes) e preparações prontas para o consumo, como saladas ou sanduíches. O ideal é ter utensílios diferentes para cada tipo de alimento ou, ao menos, higienizá-los bem entre um uso e outro. Por fim, vale o lembrete que todo mundo conhece, mas nem sempre pratica: verificar data de validade e condições da embalagem antes de consumir qualquer produto. Uma lata estufada, um lacre violado ou um cheiro estranho devem ser levados a sério. Melhor descartar do que arriscar a saúde. Com essas atitudes simples, mas eficazes, dá para reduzir bastante o risco de novos episódios de intoxicação alimentar. E em caso de dúvida, principalmente quando há sintomas como febre persistente, dor intensa ou sinais de desidratação, a recomendação é sempre a mesma: procure orientação médica. Melhor pecar pelo excesso de cuidado do que subestimar um quadro que pode, sim, trazer complicações.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/rede-drogal/noticia/2025/10/23/intoxicacao-alimentar-da-febre-veja-a-relacao-e-possiveis-tratamentos.ghtml


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